Ídolos

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  1. Baltazar
  2. Basílio
  3. Biro-Biro
  4. Carlitos Tevez
  5. Casagrande
  6. Cláudio
  7. Del Debbio
  8. Dida
  9. Dinei
  10. Edilson
  11. Flávio Minuano
  12. Gamarra
  13. Gylmar
  14. Luizinho
  15. Marcelinho Carioca
  16. Neco
  17. Neto
  18. Owaldo Brandão
  19. Palhinha
  20. Rincón
  21. Rivelino
  22. Roberto Belangero
  23. Ronaldo
  24. Sócrates
  25. Teleco
  26. Tupãnzinho
  27. Vampeta
  28. Viola
  29. Wilson Mano
  30. Wladimir
  31. Zé Maria
  32. Zenon

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VEJA ABAIXO, HISTÓRIA DE CADA UM DELES

Baltazar

Baltazar, "O cabecinha de ouro"


Um dos melhores cabeceadores da história do futebol brasileiro, Osvaldo da Silva, o Baltazar, também conhecido como o "Cabecinha de Ouro", morreu no dia 25 de março de 1997, quando estava internado no Hospital Santa Isabel da Cantareira, zona norte de São Paulo.


A mulher de Baltazar não quis a divulgação dos detalhes de sua morte pois estava magoada com o Corinthians que não teria dado nenhuma assistência ao seu antigo e fantástico atacante.

Baltazar passou seus últimos anos de vida morando na Praia Grande (SP), litoral sul de São Paulo e la seu corpo foi enterrado. Seu jazigo fica ao lado da sepultura de Barbosinha, ex-goleiro do Santos e do Jabaquara.

Nascido na cidade de Santos no dia 14 de janeiro de 1926, Baltazar foi um dos grandes artilheiros do Sport Club Corinthians Paulista. Ao lado de Cláudio, Luizinho, Carbone, Rafael, Mário e outras feras, o Cabecinha de Ouro foi figura imporantíssima para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954.

Ele também conquistou pelo alvinegro do Parque São Jorge dois torneios Rio-São Paulo: 1950 e 1953. Foram 401 jogos pelo Timão: 247 vitórias, 70 empates, 84 derrotas, 266 gols marcados a favor e um contra (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Pela Seleção Brasileira, além de disputar as copas do mundo de 1950 e 1954, foi campeão panamericana de 1952. No time principal da seleção, Baltazar fez 31 jogos (21 vitórias, seis empates e quatro derrotas) e marcou 17 gols, segundo informações do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.





Basílio

Basílio, marcou um dos gols mais importantes da história do Corinthians
Basílio, o João Roberto Basílio, autor do gol que tirou o Corinthians da fila de 22 anos, no dia 13 de outubro de 1977 contra Ponte Preta, no Morumbi, mora na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, é técnico de futebol e procura time para trabalhar. Graças a esse gol ficou conhecido como "Pé-de Anjo".

Basílio começou a carreira na Portuguesa e foi contratado pelo Corinthians em 1975. O meia permaneceu no Parque São Jorge até 1981, quando foi negociado para o Taubaté, onde encerrou a carreira. Pelo Corinthians o Pé-de-Anjo fez 253 jogos (128 vitórias, 67 empates, 58 derrotas) e marcou 29 gols a favor e 1 contra (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Foi campeão paulista em 1977 e em 1979.

Passou pela equipe de Parque São Jorge também como técnico, em 1987, 1989, 1990 e 1992. A melhor delas foi em 1990. Mas ele teve problemas para renovar o contrato com Vicente Matheus e deixou o Parque São Jorge. Zé Maria da Boca assumiu em seu lugar.



Brandão sonhou com gol
Basílio conta que o técnico Oswaldo Brandão teria sonhado com a final, um dia antes do Corinthians entrar em campo contra a Ponte Preta, no Morumbi, em 13 de outubro de 1977. "Ele me falou que eu marcaria o gol do título. O Oswaldo Brandão sabia mexer positivamente com seus jogadores. E ele acabou acertando. Eu fiz o gol", conta Basílio.





Gol Histórico de Basílio na final do Paulista de 1977

FICHA TÉCNICA

Nome: João Roberto Basílio
Nascimento / local: 04/02/1949 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 6 anos (de 1975 à 1981)
Jogos: 253
Gols: 29
Média: 0,11 gol/jogo
Títulos: 2 Campeonatos Paulista (1977 e 79)




Biro-Biro, Símbolo da raça corintiana
Antônio José da Silva Filho, o legítimo Biro-Biro, foi professor de futebol no CERET da rua Canuto de Abreu, no Tatuapé, na capital paulista, e trabalhou como técnico em 2002 na Francana (SP). Atualmente, ele é assessor parlamentar de um deputado na Assembléia Legislativa de São Paulo e candidatou-se à vereador pela capital paulista em 2004. Em sua época áurea, em 1988, conseguiu se eleger com expressiva votação da Fiel torcida.
O pernambucano, nascido no dia 18 de maio de 1959, começou a carreira no Sport Recife e se transferiu para o Corinthians em 1978. Na época, o folclórico presidente corintiano Vicente Matheus o anunciou como Lero-Lero, o que provocou enorme gozação.
Dentro de campo, Biro-Biro não brincou em serviço e jogando um futebol muito sério conquistou os torcedores do Timão, que o elegeram como símbolo da equipe. Se Sócrates, Palhinha, Zenon, eram os talentos da equipe, Biro-Biro figurava como um jogador importante na marcação e muito disciplinado taticamente.
Graças aos fãs corintianos, elegeu-se vereador em São Paulo, em 1988. No ano seguinte, deixou o Parque São Jorge para jogar na Lusa, onde não brilhou. Também atuou no Guarani e Remo, antes de encerrar a carreira.
Os gols mais lembrados de Biro-Biro são três: o de canela em cima do goleiro palmeirense Gilmar, na semifinal do Paulista de 79, e os dois contra o São Paulo, na final do Paulistão de 82.
Biro-Biro, que é casado com uma sobrinha de Vicente Matheus, tem três filhos. Ele, que chegou a dirigir também chegou a dirigiur o Clube Atlético Tupi, da cidade catarinense da Gaspar, costuma também bater uma bolinha nos masters do Corinthians.


Jogos pelo Timão
Segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Biro-Biro, entre 1978 e 1988, vestiu a camisa alvinegra em 589 partidas (265 vitórias, 199 empates e 125 derrotas) e marcou 75 gols.



 
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CARLITOS TEVEZ
Tevez

Quando Kia Joorabchian prometeu trazer Carlitos Tevez para o Corinthians, ninguém acreditou. Torcedores rivais esnobaram e tiraram sarro, dizendo ser impossível tal feito.


Pois bem, ele veio. E com ele, veio a raça, a garra. Veio por 20 milhões de dólares, a maior contratação da história de uma equipe sulamericana.

No começo, foi meio tímido, mas quando começou a mostrar seu bom futebol, ninguém segurou. Tevez foi o grande nome do tetra, fazendo gols e decidindo jogos importantes.

Desde a época de Marcelinho Carioca que a fiel não tinha um ídolo tão amado quanto Tevez. Tá certo que ele criou polêmicas também, quando brigou com Carlos Alberto e Marquinhos, com quem trocou socos e pontapés.



Mas sua vontade de jogar bola superou tudo isso e hoje Tevez é o maior ídolo da fiel.



Seu gol mais bonito, segundo ele mesmo, a torcida e a imprensa foi marcado contra o Palmeiras.
Veja o gol abaixo, contra o rival, narração José Silverio:
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Casagrande


Walter Casagrande Júnior, o Casagrande, ex-centroavante do Corinthians
Walter Casagrande Júnior, o Casagrande, ex-centroavante do Corinthians, de 82 a 84, 85 a 87 e 1994, hoje é comentarista esportivo da TV Globo. Sofreu grave acidente de carro em 2007, no bairro da Lapa, e ficou afastado das transmissões. Em Abril de 2008, a revista Placar publicou extensa reportagem mostrando que o ex-jogador estava numa clínica lutando contra o pesadelo das drogas. Para isso, ele teve o amplo apoio da sua bela família, dos amigos e da Rede Globo de Televisão. Deixou a clínica em julho do mesmo ano. "Torço muito para o Casão voltar rapidamente às transmissões, afinal ele é um dos melhores comentaristas esportivos que temos e é também uma grande pessoa", diz Milton Neves.
Entre 2005 e 2006, Casagrande também comandou o programa "Prorrogação", na Rádio Brasil 2000 FM, ao lado do vocalista Nasi (Ira!) e do repórter Eduardo Affonso. "Não gostava de falar de futebol no programa. Prefiria falar de música", brincava Casagrande, que nunca escondeu sua preferência pelo rock.
Casão nasceu no dia 15 de abril de 1963, em São Paulo (SP), e começou a carreira nas categorias juniores do Corinthians. Depois de ficar emprestado para a equipe Caldense (MG), Casagrande retornou ao Timão e ao lado de Sócrates, Zenon, Biro-Biro, Wladimir e companhia, viveu o melhor momento de sua carreira. A volta dele ao Corinthians foi com o pé direito. O centroavante aproveitou bem a chance dada por Mário Travaglini e marcou quatro gols contra o Guará (DF), na goleada alvinegra por 5 a 1, no Pacaembu. A partir daquele dia Casagrande jamais deixou a posição de titular no ataque.
Em 82, além de ser campeão paulista pela primeira vez, Casagrande, então com 19 anos, foi o artilheiro do estadual com 28 gols. Um dos gols mais bonitos dele naquele estadual foi marcado contra o Taubaté, no Pacaembu. "Eu sempre tive muita curiosidade em ver aquele gol pela TV. Fiquei um bom tempo sem saber como tinha sido", fala, que mostrou muita habilidade, limpando adversários com dribles curtos e marcando sobre o goleiro Vitor.
Em 83, Casagrande voltou a brilhar e fez parte do time do movimento "Democracia Corintiana" bicampeão paulista. Mas naquele estadual, o artilheiro corintiano foi Sócrates, autor inclusive de gol na final contra o São Paulo, no Morumbi, no empate por 1 a 1.
Os problemas de relacionamento com Jorge Vieira, técnico, e as suspeitas de ser boemio, fizeram com que o Corinthians o empretasse (sem fixar o valor do passe) para o São Paulo, em 84. Como o Tricolor do Morumbi já tinha Careca, centroavante contratado ao Guarani, Casagrande atuou na meia-direita na equipe são-paulina.
Após boa passagem pelo Morumbi, Casão voltou para o Parque São Jorge, onde ficou até 87, ano que foi negociado com o Porto, de Portugal. Ele também fez sucesso na Itália jogando pelo Ascoli e pelo Torino. Retornou ao futebol brasileiro em 1993 para jogar no Flamengo e no ano seguinte, atendendo ao pedido da "Fiel Torcida" que gritou durante um jogo Corinthians e Flamengo, no Pacaembu, em 93, "Volta Casão, teu lugar é no Timão!!!", ele retornou ao Corinthians.
Antes de encerrar a carreira de jogador, Casagrande jogou no futebol baiano e no Paulista de Jundiaí (SP). Na Boa Terra, atuou pelo São Francisco do Conde, time de cidade baiana interiorana de mesmo nome.
Pela Seleção Brasileira, ele participou da Copa do Mundo de 1986, no México.





Números pelo Corinthians

Com a camisa corintiana, Casagrande fez 256 partidas (118 vitórias, 79 empates e 59 derrotas) e marcou 103 gols. Pelo São Paulo, em 1984, o centroavante que atuou deslocado como meia, atuou 23 vezes (10 vitórias, 7 empates e 6 derrotas) e marcou 11 gols.


12/12/82 - MORUMBI - CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO

O ponta-direita Ataliba faz grande jogada pela meia-esquerda, passa entre Marinho Perez e Éverton, que trombam, avança e toca para Casagrande bater com muita categoria sem chances para o goleiro Waldir Peres. Este foi o terceiro gol corintiano na partida. O Timão, dirigido por Mário Travaglini, conquistava o campeonato paulista de 82.

Gol de Casagrande Final Paulista de 1982


FICHA TÉCNICA

Nome: Walter Casagrande Júnior
Nascimento / local: 15 de Abril de 1963 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 14 anos (de 1972 à 1985 e em 1987)
Jogos: 256
Gols: 103
Títulos: Bicampeão Paulista 82 e 83
Copa das Nações nos EUA 85
Copa Bandeirantes em 1994

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CLÁUDIO

Cláudio Cristóvam de Pinho, ex-ponta do Corinthians


Hábil ponta-direita que colocava a bola onde bem entendia, Cláudio Christóvam de Pinho, que ganhou o apelido de "Gerente", foi o maior artilheiro da história do Corinthians com 305 gols em 549 jogos. Ele morreu, aos 78 anos, no dia 1º de maio de 2000.
Nascido no dia 18 de julho de 1922, em Santos (SP), Cláudio foi revelado pelo Santos Futebol Clube e chegou a ter rápida passagem pelo Palmeiras, chegando a marcar até o primeiro gol do clube com novo nome, já que antes de 1942 o Palmeiras era Palestra Itália.
Para alguns veteranos corintianos, Marcelinho Carioca, outro grande ídolo da história corintiana, tem muito do estilo Cláudio, que também jogava com a 7, era um excelente cobrador de faltas e fazia cruzamentos perfeitos.
O "Gerente", ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto e companhia, ajudou o alvinegro do Parque São Jorge a conquistar vários títulos, entre eles os paulistas de 51, 52 e 54 e o Rio-São Paulo de 50, 53 e 54. Na foto você confere Cláudio ao lado de Nonô e Paulo Pedra na equipe de Parque São Jorge em 1955.
Mas não foi só com a camisa corintiana que Cláudio conquistou títulos. Ele também foi campeão sul-americano de 49, pela seleção brasileira, e campeão paulista de 42, pelo arqui-rival Palmeiras.
Ele jogou no Corinthians até 1957. Em 1958 assumiu o posto de técnico substituindo Brandão que foi para o Palmeiras. Em 1959 voltou a jogar, defendendo o São Paulo, onde encerrou a carreira.




Números pelo Corinthians

No Parque São Jorge, onde fez história, o "Gerente" participou de 549 jogos (352 vitórias, 105 empates e 92 derrotas) e marcou 305 gols. Cláudio venceu com a camisa corintiana os torneios Rio-São Paulo de 1950, 1953 e 1954 e os paulistas de 1951, 1952 e 1954 (IV Centenário).




FICHA TÉCNICA

Nome: Cláudio Chistovam de Pinho
Nascimento / local: 18/07/1922 - São Paulo - SP
Falecimento: 01/05/2000
Período em que jogou no Corinthians: 13 anos (de 1945 à 1957)
Jogos: 554
Gols: 306
Média: 0,55 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonatos Paulista (1951, 52 e 54) e 3 Torneios Rio-São Paulo (1950, 53 e 54)
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Del Debbio



Del Debbio
Armando Del Debbio foi um zagueiro que fez história no Corinthians. Nascido em Santos em 02 de novembro de 1904 e falecido em São Paulo em 08 de maio de 1984, vestiu a camisa alvinegra em 215 jogos segundo o Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte com 143 vitórias, 31 empates, 41 derrotas e dois gols marcados. Foi campeão paulista pelo Timão em 1922, 23, 24, 28, 29, 30, 37 e 39. Passou também pela Lazio da Itália e São Bento, clube extinto da capital paulista. Ao lado de Marcelinho e Kleber, é o jogador com mais conquistas no Parque São Jorge: oito. Formou ao lado do goleiro Tuffy e Grané um famosíssimo trio defensivo. Após encerrar a carreira, tornou-se treinador.
Estes jogadores ajudaram o Corinthians a conquistar o primeiro dos três tricampeonatos paulistas de sua história, em 1924. A consagração veio no dia 11 de janeiro de 1925 após vitória sobre o Paulistano por 1 a 0 no estádio do Jardim América, gol de Tatu. A foto, no entanto, não é do dia da decisão. Em pé estão Gelindo, Rafael, Rueda, Colombo, Del Debbio e Ciasca; ajoelhados vemos Peres, Neco, Pinheiro, Tatu e Rodrigues. Foto: arquivo do Corinthians

Segundo o livro “Seleção Brasileira – 90 Anos”, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, fez três jogos pelo Brasil entre 1929 e 1931 com três vitórias e um gol marcado.

Treinou o Corinthians em 175 jogos com 114 vitórias, 35 empates e 36 derrotas. Comandou a equipe nas campanhas vitoriosas dos Campeonatos Paulistas de 1938, 39 e 41. Teve depois outras duas passagens menos alegres, em 1947 e 1963. Em 1939, quando já havia abandonado os gramados, voltou a vestir a camisa alvinegra. No dia 22 de outubro de 1939, diante de uma situação emergencial, entrou em campo aos 35 anos na vitória por 2 a 1 sobre o Ypiranga.
O ex-goleiro Tuffy em foto de 1930 é o terceiro da esquerda para a direita. O segundo é Grané e o quarto é Del Debbio; agachados vemos Filó, Neco, Gambinha, Rato I e Rato II. Foto: arquivo do Corinthians


Também dirigiu o Palmeiras em 100 jogos de acordo com o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti com 58 vitórias, 19 empates e 23 derrotas entre os anos de 1942 e 1944 e em 1945. Era o comandante da equipe quando deixou de se chamar Palestra Itália e adotou o nome de Sociedade Esportiva Palmeiras. Foi campeão paulista em 1942.
Corinthians no início da década de 1940. Na fila de cima vemos Ciro, Agostinho e o técnico Del Debbio. Agachados estão Joane e Milani

Del Debbio treinou o São Paulo em 28 jogos segundo o Almanaque do São Paulo com oito vitórias, seis empates e 14 derrotas. Foi o primeiro homem a comandar o clube que acabara de nascer, em 1936.
Grané, Tuffy e Del Debbio, três grandes jogadores dos primórdios do Corinthians

FICHA TÉCNICA
Nome: Armando Del Debbio
Nascimento / local: Nascido em Santos em 02 de novembro de 1904
Posição: Zagueiro
Jogos: 215
Gols:
Títulos: Campeão Paulista em 1922, 23, 24, 28, 29, 30, 37 e 39
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Dida


                        Dida, o grande pegador de pênaltis
Dida será sempre lembrado pela Fiel como o grande pegador de pênaltis.Entre o final de 1999 e o início de 2000, o goleiro defendeu nada menos que quatro penalidades, todas importantes: uma de Marcelo Souza, do Guarani, nas quartas-de-final do Brasileirão, duas de Raí, em um mesmo jogo, nas semifinais daquele mesmo campeonato, contra o São Paulo e a de Anelka, no jogo contra o Real Madrid no Mundial da FIFA.


Golaço de Edílson no Mundial de 2000, contra o Real Madrid:


FICHA TÉCNICA

Nome: Edílson da Silva Ferreira
Nascimento / local: 17/09/1791 - Salvador - BA
Período em que jogou no Corinthians: 4 anos (de 1997 à 2000)
> Jogos: 162
Gols: 53
Média: 0,32 gol/jogo
Títulos: 1 Campeonato Paulista (1999), 2 Campeonatos Brasileiro (1998 e 99) e 1 Mundial de Clubes ( 2000)

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Flávio Minuano


Flávio deixou muita saudade no Parque São Jorge. Nada a se estranhar para um atacante que marcou 166 gols pelo alvinegro, um dos quais ficou imortalizado. No dia 06 de março de 1968, contra o Santos, jogo que terminou com vitória corintiana por 2 a 0 e encerrou um tabu de 11 anos sem triunfos do clube do Parque São Jorge sobre o peixe em campeonatos paulistas
FLÁVIO MINUANO
Flávio Minuano, o Flávio Almeida da Fonseca, ex-centroavante do Internacional, Corinthians e Fluminense, nos anos 60 e 70, mora na zona leste de São Paulo, na Cidade Tiradentes, e trabalha no projeto de Badeco (ex-Lusa e Timão) chamado "Craque De Sempre". Flávio dá aulas para jovens jogadores no Parque do Carmo e em Ermelino Matarazzo, também na zona leste da capital paulista. Também trabalhou como professor das escolinhas de futebol do Monte Líbano (SP) por 13 anos.


Em pé: Jair Marinho, Dino Sani, Galhardo, Ditão, Édson e Heitor. Agachados: Garrincha, Nair, Flávio, Tales e Gílson Porto. A imagem foi colhida pelo saudoso fotógrafo Sarkis.Flávio, que nasceu no dia 9 de julho de 1944, em Porto Alegre, é pai de quatro filhos: três moram em Porto Alegre e um na Alemanha. Ele começou a carreira no Internacional, equipe na qual jogou de 1961 a 1963 e depois em 1975 e 1976. Transferiu-se para o Corinthians em 1963, ficando no Parque São Jorge até 1969.

Segundo o Almanaque do Timão (de Celso Unzelte), Flávio marcou 166 gols pelo alvinegro, sendo um deles na histórica vitória sobre o Santos, em 1968, quebrando um longo tabu sem vitórias sobre o time da Vila Belmiro (veja acima a formação desse histórico Timão - a foto histórica é do dia 10 de março de 1968, um domingo, mas o jogo do tabu foi 4 dias antes, numa quarta-feira à noite no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembú).


Em mais um São Paulo x Corinthians, no Pacaembu, Flávio tenta marcar para o Timão. O capitão são-paulino Bellini observa. E o goleiro? Seria Suli? O centroavante também brilhou no Fluminense, onde foi campeão carioca de 1969. Flávio também jogou no Porto de Portugal, de 1972 a 1975, Pelotas (RS), em 1976, Santos, em 1977, Figueirense, em 1978, Brasília (DF), em 1979, e Jorge Wilstermann, da Bolívia, em 1981.

Flávio foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.


Flávio, com a bola, durante treino da Seleção Brasileira em 1966. Atrás, apitando a "pelada", Paulo Amaral. Com as mãos na cintura aparece o eterno capitão Bellini. A foto foi tirada por Jader Neves.
Vejam a Seleção Brasileira em amistoso no Maracanã em 1965. Reprodução de foto publicada no saudoso jornal "A Gazeta Esportiva". Em pé estão Djalma Santos, Bellini, Manga, Orlando, Rildo e Dudu; agachados estão Mário Américo, Garrincha, Ademir da Guia, Flávio, Pelé e RinaldoOs 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra (SP) e Caxambu (MG) como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio – São Paulo, Gylmar – Santos, Manga – Botafogo, Ubirajara Mota – Bangu e Valdir – Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres – Santos, Djalma Santos – Palmeiras, Fidélis – Bangu, Murilo – Flamengo, Édson Cegonha – Corinthians, Paulo Henrique – Flamengo e Rildo – Botafogo (laterais); Altair – Fluminense, Bellini – São Paulo, Brito – Vasco, Ditão – Flamengo, Djalma Dias – Palmeiras, Fontana – Vasco, Leônidas – América/RJ, Orlando Peçanha – Santos e Roberto Dias – São Paulo (zagueiros); Denílson – Fluminense, Dino Sani – Corinthians, Dudu – Palmeiras, Edu – Santos, Fefeu – São Paulo, Gérson – Botafogo, Lima – Santos, Oldair – Vasco e Zito – Santos (apoiadores); Alcindo – Grêmio, Amarildo – Milan, Célio – Vasco, Flávio – Corinthians, Garrincha – Corinthians, Ivair – Portuguesa de Desportos, Jair da Costa – Inter de Milão, Jairzinho – Botafogo, Nado-Náutico, Parada – Botafogo, Paraná – São Paulo, Paulo Borges – Bangu, Pelé – Santos, Servílio – Palmeiras, Rinaldo – Palmeiras, Silva – Flamengo e Tostão – Cruzeiro (atacantes).

Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 "sobreviventes": Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).


Corinthians anos 60. Em pé:Oswaldo Cunha, Ditão, Diogo, Edson Cegonha, Luís Carlos Galter e Maciel. Agachados: Marcos, Tales, Flávio, Rivellino e Eduardo.

Mais de 1000 gols
Pelé e Romário não são os únicos jogadores brasileiros a terem feito mais de 1000 gols. Flávio Minuano garante também ter atingido a marca. "Realmente fiz mais de 1000 gols. E essa marca é um orgulho pra mim. Só estrou atrás do Pelé em números de gols marcados aqui no Brasil", fala Minuano.
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Gylmar


Gylmar dos Santos Neves, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro

Gylmar, o Gylmar dos Santos Neves, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro, sofreu derrame no ano de 2000, saiu da U.T.I. e vive na rua Bela Cintra, na capital paulista. Gylmar ficou, infelizmente, com 40% do corpo paralisado.

Nascido no dia 22 de agosto de 1930, em Santos (SP), começou a carreira no Jabaquara (SP) em 51. Brilhou no Corinthians, de 51 a 61, e no Santos, de 62 a 69. Sem dúvida, um dos mais vitoriosos goleiros do nosso país.

Pelo Timão, Gylmar atuou em 395 partidas (243 vitórias, 75 empates, 77 derrotas), sofreu 527 gols e conquistou os títulos paulistas de 1951, 52 e 54 e o Rio-São Paulo de 1954.

Os principais títulos foram: mundiais pela Seleção Brasileira em 58 e 62, Libertadores e Mundial Interclubes pelo Santos em 62 e 63, e o IV Centenário pelo Corinthians em 54.

Pela seleção brasileira, Gylmar dos Santos Neves realizou 103 partidas (73 vitórias, 15 empates e 15 derrotas) e sofreu 104 gols, como consta no livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

Depois de encerrar a carreira de jogador em 69, ele teve uma grande agência de veículos, que ficava na zona leste da capital paulista.

Goleiro do Corinthians


Foram mais de dez anos no Corinthians e seis títulos, entre Paulistas e Rio-São Paulo.

O goleiro Gylmar, um dos grandes ídolos do Timão nos anos 50, acabou vencendo a disputa com Ronaldo, que vestiu a camisa do clube por quase dez anos, nas décadas de 80 e 90.

Gylmar, que disputou mais de 500 jogos pelo Corinthians, teve fases boas e ruins no clube. Chegou em 1951, vindo do Jabaquara, e logo barrou o titular absoluto Cabeção. Um dia Gylmar chegou a ser acusado de corpo mole, após goleada sofrida pela portuguesa de 7 a 3, em 1951.

Mas superou as críticas e entrou para a história como o maior arqueiro corintiano.


FICHA TÉCNICA

Nome: Gilmar (Gylmar) dos Santos Neves
Nascimento / local: 22/08/1930 - Santos - SP
Período em que jogou no Corinthians: 10 anos (de 1951 à 1961)
Jogos: 398
Gols sofridos: 529
Média: 1,32 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonato Paulista (1951, 52 e 54) e 2 Torneios Rio-São Paulo ( 53 e 54)
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Gamarra


Zagueiro clássico, de grande poder de antecipação e leal, Carlos Alberto Gamarra Pavón, o Gamarra, nasceu em Ypacaraí, Paraguai, em 17 de fevereiro de 1971. Começou a carreira no Cerro Porteño, em 1991. Passou depois por Independiente, da Argentina, Inter de Porto Alegre, Corinthians, Benfica, Atlético de Madrid, AEK Atenas, Inter de Milão, Palmeiras, Ethnikos Piraeus, da Grécia, e Olímpia, onde encerrou a carreira em 2007. Defendeu a seleção paraguaia em 110 jogos com 12 gols marcados. Optou por seguir trabalhando no futebol após parar com a bola. Em 2008, trabalhava como gerente do Rubio Nu, equipe pequena de Assunção.

Gamarra é muito conhecido do torcedor brasileiro. O primeiro time do país que defendeu foi o Internacional, onde foi campeão gaúcho em 1997. Sua passagem pelo colorado foi tão marcante que até hoje se declara torcedor do clube do Beira Rio.

No Corinthians, o ex-zagueiro brilhou. Conquistou o Campeonato Brasileiro de 1998 e o Paulista de 1999. Inclusive, está incluído por muitos fiéis na seleção corintiana de todos os tempos. Já a camisa do Flamengo vestiu sem muito brilho. Em duas temporadas, teve tempo apenas de levantar a taça da Copa dos Campeões. Quase no final da carreira passou pelo Palmeiras, em 2005, mas não chegou a fazer história.

Segundo o Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte, fez 80 jogos pelo clube com 38 vitórias, 20 empates, 22 derrotas e sete gols marcados. O Almanaque do Flamengo, de Clóvis Martins e Roberto Assaf, informa que jogou no Mengão 30 jogos com 15 vitórias, quatro empates, 11 derrotas e apenas um gol marcado.

Inesquecível para Gamarra foi a Copa do Mundo de 1998, na França. O Paraguai foi eliminado do torneio pela seleção da casa mas o ex-jogador chamou a atenção do mundo ao permanecer a competição inteira sem cometer nenhuma falta.

Festa de Gamarra no Morumbi lotado com o Corinthians campeão brasileiro de 1998

 

Lance de um clássico emocionante disputado na Vila Belmiro entre Santos e Corinthians em 29 de novembro de 1998, pela semifinal do Campeonato Brasileiro. Gamarra, à direita, marcou o primeiro gol do jogo para o Timão, mas o Peixe virou com Robson Luiz e Viola, aqui à esquerda. As duas equipes voltaram a se enfrentar duas vezes no Pacaembu para se definir um finalista da competição. O Corinthians venceu uma e empatou a outra, garantindo presença na final contra o Cruzeiro

 

Clássico entre Timão e Grêmio no Campeonato Brasileiro de 1998 no Pacaembu com Gamarra em destaque

 

Gamarra concede entrevista ao jornalista e cartola Osvaldo Pascoal, então na Bandeirantes, após a conquista do título brasileiro de 1998 pelo Corinthians

 


FICHA TÉCNICA

Nome: Carlos Alberto Gamarra Pavón
Nascimento / local: 17/02/1971 - Ypacaraí - Paraguai
Período em que jogou no Corinthians: 2 anos (de 1998 à 1999)
Jogos: 80
Gols:7
Média: 0,08 gol/jogo
Títulos: 1 Campeonato Paulista (1999) e 1 Campeonato Brasileiro (1998)
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Luizinho


"O Pequeno Polegar", ex-meia direita do Corinthians
Para muitos corintianos da antiga, Luíz Trochillo, o Luizinho Pequeno Polegar, foi o maior jogador e maior ídolo do alvinegro em todos os tempos. Carrasco do rival Palmeiras (marcou 21 gols contra o alviverde), Luizinho fez 603 partidas pelo Timão.
Habilidoso e atrevido, Luizinho brilhou no famoso ataque corintiano que marcou 103 gols no Campeonato Paulista de 51. Nascido no dia 7 de março de 1930, Luizinho começou a carreira no Corinthians em 1949. Ficou até 1962 defendendo o alvinegro do Parque e só saiu para o Juventus, em 63, por causa de um desentendimento com o técnico Sylvio Pirillo.
Em 1964, voltou a vestir a camisa do Corinthians e encerrou a carreira três anos depois. Seus principais títulos forma os Paulistas de 51, 52 e 54 e os torneios Rio-São Paulo de 51, 53 e 54. Morreu no dia 17 de janeiro de 1998, em São Paulo.




Mais de 600 jogos pelo Timão
Com a camisa corintiana, o Pequeno Polegar fez 603 jogos (358 vitórias, 130 empates e 115 derrotas) e marcou 175 gols. Além disso, Luizinho chegou a ser técnico corintiano em algumas ocasiões. Como mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte, Luizinho dirigiu o alvinegro em 32 partidas (12 vitórias, 12 empates e 8 derrotas).
No dia 17 de janeiro de 1998, na capital paulista, Luizinho morreu. E o Corinthians naquela data perdia um dos seus maiores ídolos em todos os tempos. O pequeno, carismático e craque Luizinho é sem dúvida nenhuma um dos jogadores mais queridos da torcida alvinegra.






FICHA TÉCNICA

Nome: Luiz Trochillo
Nascimento / local: 07/03/1930 - São Paulo - SP
Falecimento:17/01/1998
Período em que jogou no Corinthians: 17 anos (de 1948 à 1960 e de 1964 à 1967)
Jogos: 605
Gols: 172
Média: 0,28 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonato Paulista (1951, 52 e 54) e 3 Torneios Rio-São Paulo (1950, 53 e 54)
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Marcelinho Carioca


Marcelinho Carioca, "Pé de Anjo"

Marcelo Pereira Surcin, mais conhecido como Marcelinho Carioca, (Rio de Janeiro, 1 de Fevereiro de 1971) é um jogador brasileiro de futebol que joga atualmente pelo Santo André mas que indubitavelmente tem sua história ligada diretamente ao Corinthians, por ter realizado uma passagem muito vitoriosa no alvi-negro da capital paulista, tornando-se o jogador com o maior número de títulos conquistados com a camisa do timão. É o quinto maior artilheiro da história desse clube, com 206 gols em 420 jogos. Ao longo de sua carreira já ultrapassou a barreira dos 500 gols marcados.


A carreira
Começou sua carreira em outubro de 1986. Ainda com 14 anos, o jogador que na época atuava no Madureira, foi descoberto por olheiros e levado ao Flamengo. Lá o jogador teve uma ascensão meteórica. Após dois anos na Gávea, quando ainda jogava no juvenil, foi visto por Telê Santana, então técnico do profissional, que o chamou para o time de cima. A estréia de Marcelinho com a camisa rubro-negra ocorreu no dia 30/11/1988, quando, num clássico contra o Fluminense, o jovem atacante de 16 anos substituiu Zico, o maior ídolo da torcida, que se machucara aos 11 minutos de jogo. Em dezembro de 1993, a diretoria flamenguista decidiu negociar o jovem atleta com o Corinthians.

No Timão

Logo que chegou ao Parque São Jorge, Marcelinho Carioca mostrou a que veio. No dia de sua apresentação, o atacante de 21 anos previu: "Quero marcar minha passagem aqui. Vim para o Corinthians para ser campeão!". A identificação com a torcida foi imediata e uma carreira vitoriosa estava começando.

Ídolo da Fiel - Pé de Anjo

O maior colecionador de títulos com a camisa corintiana tem em sua conta dez títulos em oito anos pelo clube: um Mundial da Fifa, dois títulos brasileiros, uma Copa do Brasil, quatro paulistas, uma Copa Bandeirantes e um Troféu Ramón de Carranza.
Por sua extrema habilidade e competência em bolas paradas e pelo seu pequeno pé (calçava chuteiras número 36), Marcelinho foi apelidado de Pé de Anjo por torcedores e jornalistas. Tanto pela identificação que tinha pelo clube, quanto pela qualidade técnica que conduziu o time em um de seus períodos mais gloriosos, Marcelinho Carioca figura como um dos maiores ídolos da história do Corinthians.
Video com os melhores lances e gols do grande ídolo da Fiel:
Homenagem ao Pé de Anjo

Corinthians (Marcelinho) 2 x 1 Palmeiras


A 1ª Despedida do Timão

Após diversos títulos, foi vendido, em 1997, para o Valência, da Espanha, por US$ 7 milhões.

A 2ª Passagem no Timão

Como não se adaptou ao Valência e amargou a reserva, Marcelinho só quis uma coisa: voltar ao Brasil. Ao saber da vontade do jogador, Eduardo José Farah, presidente da Federação Paulista de Futebol na época, comprou o passe do jogador junto ao Valência. Depois, Farah criou o "Disque Marcelinho", para o qual, ao custo de três reais por telefonema, os torcedores dos quatro maiores clubes do estado, São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians, deveriam ligar e escolher o futuro do jogador.
Após 11 dias da promoção, a imensa e esmagadora maioria corintiana trazia Marcelinho de volta ao clube. Foram 62,5% das ligações para o Corinthians, 20,3% para o São Paulo, 9,5% para o Santos e 7,7% para o Palmeiras. Assim, ele voltou ao Timão.
De 1997 à 2000, Marcelinho foi o ídolo maior de um time recheado de estrelas, responsável pela mais vitoriosa temporada do Corinthians.

A 3ª Passagem no Timão

Sua terceira e última passagem pelo Timão foi rápida e turbulenta. Marcelinho jogou pouquíssimas partidas. A principal delas contra o Internacional (RS) onde ele veio novamnte a atuar como titular. o jogo acabou empatado em 1 X 1. Marcelinho teve o contrato rescindido pelo clube a pedido do então técnico Emerson Leão.

O "Final" da Carreira

Finalmente chegou o momento mais difícil na vida de um atleta, a hora de "pendurar as chuteiras", e Marcelinho encerrou sua brilhante carreira, passando a ser saudade, e entrando na memória dos torcedores corintianos, a exemplo de nomes como Neto, Rivelino, Sócrates, Casagrande, Biro-Biro, Viola, Wladimir, Edílson, Vampeta, Zé Maria, entre outros ídolos da fiel torcida.

O Retorno ao Futebol

No início de junho de 2007, Marcelinho declarou ter recebido uma proposta para voltar a jogar pelo Timão.
O ídolo da fiel torcida corintiana anunciou seu retorno ao futebol no dia 12 de junho, em comunicado oficial, e que esperava acertar com algum clube em breve, pois acreditava que sua história no futebol ainda não havia se encerrado.
O Pé de Anjo disse no programa Jogo Aberto, ainda como comentarista, que teria recebido um convite do então técnico do timão, Paulo César Carpegiani, para voltar aos braços da fiel torcida corintiana. Porém, o técnico negou, mas, uma semana depois, cogitou-se em observar o meia na equipe B.
Porém, o retorno de Marcelinho no Timão não ocorreu, pois no dia 14 de junho, o Santo André, equipe que disputa o Campeonato Brasileiro da Série B, oficializou a contratação do Pé de Anjo, que havia declarado, ainda como comentarista no programa Jogo Aberto, que tinha recebido uma proposta do clube do ABC paulista.




FICHA TÉCNICA

Nome: Marcelo Pereira Surcin
Nascimento / local: 01/02/1972 - Rio de Janeiro - RJ
Período em que jogou no Corinthians: 8 anos (de 1994 à 1997 e de 1998 à 2001)
Jogos: 427
Gols: 206
Média: 0,48 gol/jogo
Títulos: 4 Campeonatos Paulista (1995, 97, 99 e 2001), 1 Copa do Brasil (1995), 2 Campeonatos Brasileiro (1998 e 99) e 1 Mundial de Clubes ( 2000)
 
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Bastante frio e calmo, fez inúmeras defesas espetaculares em chutes de longa distância e à queima-roupa.Por essas e outras é que Dida estará para sempre na memória da fiel torcida.



Dida defende 2 penaltis de Raí no mesmo jogo contra o São Paulo

FICHA TÉCNICA

Nome: Nélson de Jesus Silva
Nascimento / local: 07/10/1973 - Irará - BA
Período em que jogou no Corinthians: 3 anos (de 1999 à 2000 e em 2002)
Jogos: 94
Gols sofridos:122
Média: 1,29 gol/jogo
Títulos: 1 Torneio Rio-São Paulo (2002), 1 Copa do Brasil (2002), 1 Campeonato Brasileiro (1999) e 1 Mundial de Clubes (2000)
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Dinei


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Claudinei Alexandre Pires, o Dinei, atacante do Corinthians de 1990 a 1992 e de 1998 a 2000, mora em São Paulo (SP) e chegou a ser candidato a vereador da capital paulista em 2004. Não foi eleito. Tentou novamente entrar na Câmara Municipal em 2008, pelo PDT, ex-partido de Leonel Brizola. Apesar de ser muito bem votado (aproximadamente 22 mil votos), mais uma vez não conseguiu se eleger.

Filho do atacante Nei, que brilhou no Timão nos anos 60, Dinei começou nas categorias inferiores do alvinegro do Parque São Jorge e jamais negou ser um corintiano fanático. "Tenho muito orgulho por ter sido tricampeão brasileiro pelo meu time de coração", conta o atacante, que teve como ídolo de infância um grande ídolo da Fiel. "Gostava muito de ver o Sócrates. Era fã dele."

Ele estreou como titular pela equipe profissional do Corinthians no Campeonato Brasileiro de 1990, em partida contra o Santos. Na ocasião, o Timão bateu o Peixe por 1 a 0, com gol de Dinei. O técnico corintiano era Nelsinho Baptista. Naquele ano, o Corinthians conquistou seu primeiro campeonato brasileiro.

Em 1991, Dinei viveu uma boa fase sob o comando do técnico Cilinho, mas uma contusão no joelho atrapalhou sua permanência no Parque São Jorge e no ano seguinte ele foi trocado pelo lateral-esquerdo Elias, do Guarani.

No entanto, Dinei não teve nem tempo de estrear com a camisa bugrina, pois o presidente do Bugre, Beto Zini, negociou o passe do atacante com o Grasshoppers, da Suíça.

A adaptação do futebol suíço foi complicada e por isso Dinei retornou ao Brasil um ano depois para defender a Portuguesa.

Depois da Lusa, ele jogou no Internacional, onde foi campeão gaúcho, Cruzeiro, Coritiba, Inter de Limeira e Guarani (mais uma vez), antes de retornar ao Corinthians, em 98, trocado pelo volante Marcelinho Paulista, que foi defender o alviverde campineiro.

O momento mais difícil da carreira de Dinei aconteceu quando ele defendia o Coxa e foi acusado de doping por uso de cocaína. Arrependido, Dinei admitiu ter usado droga e foi suspenso por seis meses.

Em 97, no Guarani, ele recuperou seu bom futebol e, depois do Paulistão de 98, foi contratado pelo Corinthians. A "estrela" do jogador brilhou nas finais do Brasileirão de 98, nos jogos decisivos contra o Cruzeiro. Além de marcar um gol, Dinei participou dos outros quatro gols marcados pelo Timão contra o time mineiro.

No ano seguinte, Dinei, que também era chamado de "Talismã da Fiel", continuou sendo um importante reserva e ajudou o Corinthians a conquistar o Paulistão de 99 e o bicampeonato brasileiro.

Em 2000, os problemas nos joelhos voltaram a atormentar o jogador, que deixou o Corinthians no final do ano, após o time do Parque São Jorge fazer uma péssima campanha na Copa João Havelange.

Com a camisa corintiana, principalmente com a de número 18, Dinei realizou 194 partidas (85 vitórias, 53 empates e 56 derrotas) e marcou 34 gols, como informa o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte. Assim que encerrou a carreira de jogador, Dinei tentou se eleger vereador por São Paulo. Em 2008, lançou sua candidatura pelo PDT.
"Em toda a história do Corinthians, raras vezes um jogador tenha se identificado tanto com a torcida quanto o atacante Dinei
Foi homenageado e eternizado pela torcida corinthiana com os gritos de "El El El o Dinei é da Fiel". Dinei é integrante da Gaviões Fiel Torcida, maior torcida organizada do Corinthians."


Dinei Triste pela queda pra série B
Gol Brasileiro de 1998 onde Dinei Brilhou
http://img120.imageshack.us/img120/9946/dinei1eh0.jpg

FICHA TÉCNICA
Nome: Claudinei Alexandre Pires
Nascimento / local: São Paulo, 10 de setembro de 1971
Posição: Atacante
Jogos: 194
Gols: 34
Títulos: Campeonato Brasileiro 1990, 1998 e 1999, Campeonato Paulista: 1999, Mundial dos Clubes FIFA: 2000
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Edílson


Edílson, "Capetinha"

Capetinha. Era esse o apelido de Edílson, que não perde uma chance de desmoralizar um adversário.




Que o digam os palmerenses, que queriam pegá-lo na final do Campeonato Paulista de 1999, depois do capetinha começar a fazer embaixadinha com a bola.

Em um dos jogos do Mundial da FIFA, Edílson prometeu que ia passar a bola por debaixo das pernas do zagueiro Karembeu, do Real. E fez, antes de fazer seu segundo gol na partida.

Após a eliminação da Libertadores, em 2000, entrou em colisão com a torcida que foi fazer um protesto no Parque São Jorge.

Mas a Fiel sempre se lembrará da raça de Edílson, que ajudou o Timão a conquistar muitos títulos. Edílson fazendo sua famosa embaixadinha no jogo contra o Palmeiras, no Paulistão de 1999, na qual o Corinthians foi campeão:
 
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